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Quem somos

Também desta vez o meu coração se alegrava ao contemplar o espírito de Hipérion na sua trajetória errante, audaz, por onde seguia o seu caminho sem regras, insubmisso… errante!

Friedrich Hölderlin in Hipérion, ou o Eremita da Grécia.

Manifesto

Aristóteles define o ser humano como um agente político configurado num Estado de Direito. É partindo deste axioma que, na HIPÉRION, nos constituímos enquanto criadores livres.


Sendo o teatro um espaço aberto, pretendemos, por intermédio de um trabalho dramatúrgico e formal consistentes, compartilhar a valia de artistas com referências culturais múltiplas. Diferentes maneiras de olhar expressam alteridades de pensamento que terão tradução direta no modo como os intérpretes e o público se relacionam. Numa palavra, visões diferenciadas engrandecem a criação teatral.

Consideramos qualquer tipo de violência uma manifestação pequena da humanidade. Mais queremos procedimentos culturalmente subversivos.


Parafraseando Lautréamont, há momentos em que lançamos o olhar às membranas do espaço, parecendo-nos ouvir lá em cima os apupos de um fantasma. Ele curva a cabeça, se de uma cabeça se trata: o que escutamos são vozes subliminares, depois depuradas, as da nossa consciência. Abrimos as portas e é no isolamento da noite que procuramos um lugar, qualquer lugar, onde possamos trabalhar, desenhando alguma coisa dentro de cena. É dizer, procuramos um sentido, um simulacro que possa ser.


Que consolo poderão trazer os dias que correm?

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Histórico

A HIPÉRION Projeto Teatral é uma estrutura profissional sediada em Lisboa, fundada em agosto de 2020 por um coletivo de atores, artistas visuais, artistas gráficos, fotógrafos, escritores, com Direção Artística do encenador Mário Trigo.

Possui um historial com sete criações teatrais concebidas em Residências Artísticas levando a cena os espetáculos Uma fina camada de gelo a partir de textos de George Orwell, 2020, no Centro Cultural Malaposta; Filoctetes de Heiner Müller, 2021, no Centro Cultural Malaposta, Casa de Teatro de Sintra, AMAS – Cacém e n’A Bruxa Teatro, em Évora; UMA ILHA – o diálogo meliano de Mário Trigo sobre motivos de Tucídides, 2022, no Teatro da Comuna e no Centro Cultural Malaposta; Os Adormecidos de Walt Whitman, 2023, no Centro Cultural Malaposta, n’A Bruxa Teatro, em Évora, e na Casa de Teatro de Sintra; A Secret About a Secret, com textos de Mário Trigo e fotografias de Tânia Cadima, 2023, no Centro Cultural da Malaposta; História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar de Luis Sepúlveda, em coprodução com o Teatromosca, Sintra, 2024, no Auditório Municipal António Silva - Cacém, no XXVI Festival Internacional de Teatro de Setúbal, no Évora Teatro Fest 2024 e no 10º Cenas de Novembro, p´la Baal17 Teatro, no Cineteatro Municipal de Serpa; Azzedine de Jaime Rocha, 2024, criação em residência artística no MUSCARIUM #10 – Festival de Artes Performativas de Sintra, organização do Teatromosca, com estreia no AMAS – Auditório Municipal António Silva, n’A Bruxa Teatro, em Évora, no FORNO – Espaço Cultural, em Rio de Mouro, e no CAL – Centro de Artes de Lisboa.

Estes espetáculos foram encenados por Mário Trigo, com financiamentos provenientes da DGArtes – Ministério da Cultura, Fundação GDA, bem como de receitas próprias em bilheteira e venda de espetáculos.

A conjuntura política, interna e externa, a instabilidade ecológica, os direitos humanos, a proteção legalizada de espécies e populações, as questões de género, a opressão de regimes totalitários, os traumas da guerra, a revisitação de contextos históricos, a cultura clássica grega… constituem o ideário do nosso trabalho.

Corpo Artístico
Jaime Rocha
Mário Trigo

Miguel Coutinho

Nisa Eliziário

Philippe Araújo

Victhor Börrén Dias


Corpo Administrativo
Joana Ferreira 


Corpo Técnico

Tânia Cadima

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