Quem somos
Também desta vez o meu coração se alegrava ao contemplar o espírito de Hipérion na sua trajetória errante, audaz, por onde seguia o seu caminho sem regras, insubmisso… errante!
Friedrich Hölderlin in Hipérion, ou o Eremita da Grécia.
Corpo Artístico
Ana Freitas
Jaime Rocha
Mário Trigo
Miguel Coutinho
Nisa Eliziário
Victhor Börrén Dias
Corpo Administrativo
Joana Ferreira
Corpo Técnico
ShowVentura
Tânia Cadima
Aristóteles define o ser humano como um agente político configurado num Estado de Direito. É partindo deste axioma que, na HIPÉRION, nos constituímos enquanto criadores livres.
Sendo o teatro um espaço aberto, pretendemos, por intermédio de um trabalho dramatúrgico e formal consistentes, compartilhar a valia de artistas com referências culturais múltiplas. Diferentes maneiras de olhar expressam alteridades de pensamento que terão tradução direta no modo como os intérpretes e o público se relacionam, contrapondo-se ou identificando-se. Numa palavra, visões diferenciadas engrandecem a criação teatral.
Consideramos qualquer tipo de violência uma manifestação pequena da humanidade. Mais queremos procedimentos culturalmente subversivos.
Parafraseando Lautréamont, há horas nas nossas vidas em que lançamos o olhar às membranas do espaço, porque nos pareceu ouvir lá em cima os apupos de um fantasma. Ele vacila e curva a cabeça, se de uma cabeça se trata: o que escutamos é a voz das nossas consciências. Abrimos as portas e é no isolamento da noite que procuramos um lugar, qualquer lugar, onde possamos trabalhar, desenhando alguma coisa dentro de cena. É dizer, procuramos um sentido, um simulacro que possa ser.
Que consolo poderão trazer os dias que correm?