Quem somos
Também desta vez o meu coração se alegrava ao contemplar o espírito de Hipérion na sua trajetória errante, audaz, por onde seguia o seu caminho sem regras, insubmisso… errante!
Friedrich Hölderlin in Hipérion, ou o Eremita da Grécia.
Aristóteles define o ser humano como um agente político configurado num Estado de Direito. É partindo deste axioma que, na HIPÉRION, nos constituímos enquanto criadores livres.
Sendo o teatro um espaço aberto, pretendemos, por intermédio de um trabalho dramatúrgico e formal consistentes, compartilhar a valia de artistas com referências culturais múltiplas. Diferentes maneiras de olhar expressam alteridades de pensamento que terão tradução direta no modo como os intérpretes e o público se relacionam. Numa palavra, visões diferenciadas engrandecem a criação teatral.
Consideramos qualquer tipo de violência uma manifestação pequena da humanidade. Mais queremos procedimentos culturalmente subversivos.
Parafraseando Lautréamont, há momentos em que lançamos o olhar às membranas do espaço, parecendo-nos ouvir lá em cima os apupos de um fantasma. Ele curva a cabeça, se de uma cabeça se trata: o que escutamos são vozes subliminares, depois depuradas, as da nossa consciência. Abrimos as portas e é no isolamento da noite que procuramos um lugar, qualquer lugar, onde possamos trabalhar, desenhando alguma coisa dentro de cena. É dizer, procuramos um sentido, um simulacro que possa ser.
Que consolo poderão trazer os dias que correm?
Corpo Artístico
Ana Freitas
Jaime Rocha
Mário Trigo
Miguel Coutinho
Nisa Eliziário
Philippe Araújo
Victhor Börrén Dias
Corpo Administrativo
Joana Ferreira
Corpo Técnico
Tânia Cadima